Ciencia y literatura infantil: un análisis de las narrativas creadas por GenIA

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Andréa Inês Goldschmidt
Fernando José Fraga-Azevedo

Resumen

Actualmente, GenIA está cada vez más presente en nuestras vidas y, de esta manera, también en la educación, siendo utilizada en entornos escolares e incluso por los niños, en la construcción de literatura infantil. Este artículo pretende examinar el uso de GenIA en la producción de literatura infantil vinculada a la Ciencia. Utilizando una metodología cualitativa exploratoria, se investigaron seis narrativas generadas por dos aplicaciones de IA (Story Spark y Gamma) para el uso del Storytelling. Las historias eran del género de aventuras, las cuales involucraban actividades científicas relacionadas con los insectos y seguían los mismos tres prompts elaborados. Se realizó un análisis de contenido para estudiar el texto y las imágenes. Los resultados mostraron que la GenIA utilizada para crear las historias no fue capaz de construir narrativas libres de estereotipos o errores conceptuales. Los chatbots no presentaron equidad de género en su totalidad; y cuando hubo parcialidad, las atribuciones a los personajes permanecieron fijas, otorgando al personaje masculino un rol más exploratorio, y al femenino un rol de asistente en actividades científicas. Algunos estereotipos de los científicos se vieron reforzados por el protagonismo masculino y la necesidad de ser inteligentes, e incluso por el uso de lentes en actividades de exploración de la naturaleza en las imágenes. Los resultados indican que los profesores y los padres deben tener cuidado al orientar el uso de GenIA para los niños.

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Biografía del autor/a

Andréa Inês Goldschmidt, Universidade Federal de Santa Maria

Docente no Departamento de Zootecnia e Biologia, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Campus de Palmeira das Missões e Docente no Programa de Pós Graduação de Educação em Ciências, Universidade Federal de Santa Maria. Integrante do grupo de pesquisa Colligat - (Re)pensado a formação de professores de Ciências e Biologia. Graduada em Ciências Biológicas pela UFSM (1996). Doutora pela UFSM, em Educação no Ensino de Ciências: Química da Vida e Saúde. Professora Visitante Sênior na Universidade de Minho em Braga, Portugal.

Fernando José Fraga-Azevedo, Universidade do Minho

Professor Associado com Agregação do Instituto de Educação da Universidade do Minho (Braga, Portugal), onde é o responsável pela regência de unidades curriculares de graduação e de pós-graduação nas áreas da Didática da Língua Portuguesa e da Formação de Leitores. É atualmente vice-presidente do Instituto de Educação da Universidade do Minho, com os cargos da Qualidade, Investigação e Internacionalização, tendo sido diretor do Programa Doutoral em Estudos da Criança entre 2019 e 2024. Na vertente de interação com a sociedade, é o responsável científico do Plano Local de Leitura de Braga e do Plano Local de Leitura de Guimarães. Possui o título de Doutor em Ciências da Literatura. É membro do Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC). Integra o Observatório de Literatura Infanto-Juvenil (OBLIJ). Pertence à Comissão de Honra do Plano Nacional de Leitura. Possui obras publicadas nos domínios da hermenêutica textual, literatura infantil e formação de leitores.

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