Interacción, diálogo y prácticas pedagógicas en el bachillerato

Contenido principal del artículo

Rita de Cássia de Almeida Rezende
Geraldo Caliman

Resumen

La sociedad demanda habilidades de autonomía, dinamismo y protagonismo frente a los más diversos desafíos derivados de la globalización que permea todos los sectores sociales. Para los jóvenes, la escuela se presenta como un espacio en el que se pueden desarrollar mejor estas habilidades, ya que su alumnado está en plena formación cognitiva, actitudinal y socioemocional. Esta investigación se justifica por la necesidad de aclarar cómo la escuela, especialmente el profesor, puede contribuir a la formación autónoma y dinámica de alumnos y alumnas que estudian en escuelas públicas y se revelan vulnerables a los desafíos sociales. El estudio tiene como objetivo analizar la interacción social entre profesores y alumnado, centrándose en la aplicación de técnicas pedagógicas capaces de desarrollar la resiliencia, en una escuela secundaria de una comunidad vulnerable, a partir de la triangulación de los marcos teóricos de la interacción, la exclusión y la autonomía. La metodología se basa en un enfoque cualitativo de carácter exploratorio con el método de estudio de caso. Los datos se recogen mediante el análisis de documentos, la observación y las entrevistas con ocho profesores/profesoras y veinte alumnos/alumnas de una escuela pública de la capital de Brasil. Como resultados más relevantes de la investigación, se observa que la interacción profesor-alumno dentro del proceso de enseñanza-aprendizaje hace que el proceso educativo sea significativo para el alumnado y la estrategia pedagógica posibilita la formación integral de alumnos/ alumna ante los retos que surgen de la realidad actual.

Detalles del artículo

Sección
Sección Miscelánea

Referencias

Andarilho, J. M. (2007). O que é resiliência pedagógica e metacognição pedagógica? Rio de Janeiro. Recuperado de http://br.aswers.yahoo.com/quetio/index?qid=20080229130934AA13nUy.

Antunes, C. (2013). Na sala de aula (3a ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.

Antunes, C. (2015). Resiliência – a construção de uma nova pedagogia para uma escola pública de qualidade (fascículo 13). (8a ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.

Assis, S. G. de, Avanci, J. Q., Pesce, R. P., & Njaine, K. (2008). Resiliência na adolescência: refletindo com educadores sobre a superação de dificuldades. Rio de Janeiro: Fiocruz/ENSP/Claves/CNPq.

Assis, S. G., Pesce, R. P., & Avanci, J. Q. (2006). Resiliência: enfatizando a proteção dos adolescentes. Porto Alegre: Artmed.

Bourdieu, P., & Champagne, P. (2015). Os excluídos do interior. In M. A. Nogueira & A. Catani (Orgs.). Pierre Bourdieu: escritos de educação (16a ed.). (pp. 243-255). Petrópolis, RJ: Vozes.

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União - Seção 1 - 5/10/1988, Página 1 (Publicação Original). Recuperado de https://www2.camara.leg.br/legin/fed/consti/1988/constituicao-1988-5-outubro-1988-322142-norma-pl.html.

Brasil. (2006). Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. (Lei Maria da Penha). Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Diário Oficial da União - Seção 1 - 8/8/2006, Página 1 (Publicação Original). Recuperado de https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2006/lei-11340-7-agosto-2006-545133-norma-pl.html.

Brasil. (2014). Lei Federal nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE, e dá outras providências. Diário Oficial da União - Seção 1 - Edição Extra - 26/6/2014, Página 1 (Publicação Original). Brasília, DF. Recuperado de https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2014/lei-13005-25-junho-2014-778970-publicacaooriginal-144468-pl.html.

Brasil. (2017a). Evasão escolar no ensino médio. Publicação: 20 de junho de 2017. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/211-218175739/50411-evasao-no-ensino-medio-supera-12-revela-pesquisa-inedita.

Brasil. (2017b). Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Censo Escolar. Recuperado de http://portal.inep.gov.br/censo-escolar.

Caliman, G. (2009, 2º semestre). Estilo salesiano no ensino superior. Revista de Ciências da Educação. UNISAL – Americana, SP. Ano XI, nº 21, pp. 253-271.

Caliman, G. (2012). Educação social entre redes afetivas e institucionais. In C. A. Gomes, A. F. Grasiele & S. M. F. Koehler (Orgs.). Culturas de violência, culturas de paz; da reflexão à ação de educadores, operadores do direito e defensores dos direitos humanos. Curitiba, PR, CRV.

Delors, J. (2003). Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a Unesco da Comissão Integrada sobre Educação para o século XXI (2a ed.). São Paulo: Cortez/Unesco/MEC.

Farjado, I. N., Mynayo, M. C. de S., & Moreira, C. O. F. (2010, out/dez). Educação escolar e resiliência: política de educação e a prática docente em meios diversos. Ensaio: Aval. Pol. Públ. Educ., Rio de /janeiro, 18(69), 761-774.

Freire, P. (1992). Pedagogia da Esperança (4a ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freire, P. (2011). Pedagogia do oprimido (50a ed.). São Paulo: Paz e Terra.

Freund, J. (2015). Prefácio. In M. Xiberras. As teorias da Exclusão (pp. 8-19). Lisboa: Gráfica Manuel Barbosa & Filho Ltda.

Góes, M. C. R. de, & Laplane, A. L. F. da. (2004). Políticas e práticas de educação inclusiva. Campinas, SP: Autores Associados.

Imbernon, F. (2010). Formação continuada de professores. Porto Alegre: Artmed.

Laplane, A. L. F. (2000). Interação e silêncio na sala de aula. Ijuí, RS: Ed. Unijuí.

Luckesi, C. (2016). O ser humano, sua educabilidade e o educador. Recuperado de http://luckesi.blogspot.com/2016/08/112-o-ser-humano-sua-educabilidade-e-o.html.

Marandino, M., & Scarpa, D. L. (2017). Diálogos entre a formação integral e a alfabetização científica no Ensino médio. In R. Gauche & W. Weller, Ensino médio em debate: currículo, avaliação e formação integral. Brasília: Editora UnB.

Moreira, I. (2010). Fracasso escolar e interação professor-aluno (3a ed.). Rio de Janeiro: Wak Editora.

MÜLLER, L. de S. A interação professor-aluno no processo educativo. Integração ensino-pesquisa-extensão. Novembro/2002. Ano VIII, no. 31.

ONU - Organização das Nações Unidas. (2018). Declaração Universal dos Direitos Humanos. Recuperado de https://nacoesunidas.org/.

Revans, R. (2011). ABC da aprendizagem pela ação. Farnham: Gower.

Schwartzman, S. (2018). O novo Ensino médio: o difícil caminho à frente. In C. A. Gomes, I. C. de O. Vasconcelos & S. R. dos S. Coelho (Orgs.). Ensino médio: impasses e dilemas (pp. 37-78). Brasília: Cidade Gráfica Editora.

Síveres, L. (Org.). (2016). Diálogo – um princípio pedagógico. Brasília: Liber Livro.

Síveres, L.; Vasconcelos, I. C. de O. de (Orgs.). (2018). Diálogo: um processo educativo. Brasília: Cidade Gráfica Editora.

Stake, R. E. (2016). A arte da investigação com estudos de caso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. VASCONCELOS 2023V

Suanno, M. V. R., Dittrich, M. da G., & Maura, M. A. P. (Orgs.). (2013). Resiliência, Criatividade e Inovação: potencialidades transdisciplinares na educação. Goiânia, GO: Ed. América.

Tavares, J. (Org.). (2002). Resiliência e Educação (3a ed.). São Paulo: Cortez.

Teixeira, E. C. (2016). Resiliência e vulnerabilidade social: uma perspectiva para a educação sociocomunitária da adolescência. Petrópolis, RJ: Vozes.

Vygotsky, L. S. (2007). A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores (7a ed.). São Paulo: Martins Fontes.

Wallon, H. (1968). A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70.

Xiberras, M. (s/d). As teorias da Exclusão. Lisboa: Gráfica Manuel Barbosa & Filho, Ltda.